Quando pensamos inicialmente em acústica em um projeto residencial, é importante levarmos em consideração que exista um equilíbrio ou isolamento entre sons externos e internos, e principalmente que o cliente defina o que ele deseja neste projeto, qual grau deseja e o orçamento disponível, para que dessa forma o arquiteto, engenheiro acústico, ou especialista de áudio possam trabalhar com as possibilidades de tratamento do som.
Existem hoje ambientes corporativos que já estão adequados as certificações acústicas exigidas na lei, como, por exemplo: hospitais, escolas, teatros e casas de espetáculo, onde o volume e pressão sonora permitidos em seu interior precisa estar seguindo as normas recomendadas, cabendo ao profissional apenas projetar de acordo com as mesmas, visando um melhor resultado.
A acústica faz toda diferença na percepção de um ambiente, principalmente quando é necessário imersão, concentração e foco.
Além de todo conforto e harmonia que este tratamento traz ao seu ambiente, em um projeto de áudio residencial que é o nosso foco neste artigo, ao pensar nisso, há como tornar nosso ambiente residencial mais eficiente acusticamente sem um investimento alto, porém é necessário que o arquiteto inclua no projeto elementos com materiais que possam impedir a passagem do som entre diferentes ambientes. Os materiais podem ser divididos em refletores, absorventes e difusores, cada qual cumprindo uma diferente função acústica.
É importante que o arquiteto juntamente com especialista de áudio, trabalhem conceitos como sonorização e mascaramento, onde o ambiente e o som, estejam interagindo de maneira agradável e os elementos incorporados (dedicados ou decorativos) filtrem ou bloqueiem os ruídos indesejáveis, e que aliados à uma sonorização diferenciada e bem definida, farão com que os ouvintes que estiverem presentes não sentirão incômodo ou distração, aumentando a sensação de prazer e bem estar.
Obrigado por sua leitura,
Um abraço e até a próxima!
Rossano Nicola – Chiave Distribuidora
rossano@chiave.com.br